Paulo Pereira assumiu comando da Oliveirense esta época
Fotografia: Tony Dias/Global Imagens |
Retirado de: ojogo.pt
Paulo Pereira, treinador da Oliveirense, reconheceu que equipa podia ter feito mais, lembrou lesões e abordou a derrota com Benfica na Taça 1947 que valeu críticas aos árbitros.
A Oliveirense, um dos cinco candidatos ao título, acabou a primeira volta do campeonato no terceiro lugar, atrás de Sporting e Benfica, com 12 pontos perdidos. Paulo Pereira, o treinador que esta época assumiu o comando técnico da equipa de Oliveira de Azeméis, analisou a temporada quando esta vai a meio e não teve ainda provas europeias, devido à pandemia.
"Esta primeira volta está um pouco aquém do que pretendíamos, mas não vamos baixar a guarda. A nossa equipa mudou de treinador, está em adaptação e tenho a certeza que na segunda volta vamos estar mais fortes", referiu Paulo Pereira, realçando: "Não foi uma primeira volta má, apesar de sabermos que podíamos ter feito melhor, nunca esquecendo que haverá um play-off, esse sim decisivo e temos de lá chegar com a melhor classificação possível, para aumentarmos as nossas hipóteses."
O técnico, que não gosta de play-off, anotou: "Entendo a ideia, mas não sou a favor. Tem de ser campeão quem for melhor em 26 jogos. No ano em que o Valongo foi campeão [ndr: Paulo Pereira era o treinador], dificilmente o seria se houvesse play-off, porque não ganharia cinco vezes ao FC Porto. Dito isto, é o play-off que temos e vamos estar preparados."
Esta época, a Oliveirense passou por "alguns condicionamentos", como sublinhou o treinador, porque "começou com jogadores inibidos de jogar por castigo, e depois surgiram as lesões de Bargalló, que partiu um dedo, de Ferruccio, que se magoou num ombro, e de Nelson Filipe, que esteve quatro semanas parado com uma lesão nos gémeos." A equipa de Paulo Pereira está na luta e, para já, deixou fugir um troféu, a Taça 1947, da qual saiu nas meias-finais, com uma derrota frente ao Benfica e que terminou com um comunicado crítico à arbitragem. Paulo Pereira comentou: "Todos erramos, mas acho que deviam dar ferramentas aos árbitros para os ajudar a errar menos, com recurso a tecnologia, por exemplo. É que a bola entrou, todos viram, menos o árbitro que está em cima do lance."
Segue-se novo objetivo, a Liga Europeia, ainda sem calendário: "Quando houver luz verde, vamos ver como a podemos jogar, porque não haverá muito tempo e ela não pode bater no play-off."
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