O NHP esteve à conversa com Luís Querido, o capitão do Óquei Clube de Barcelos.

O NHP esteve à conversa com Luís Querido, o capitão do Óquei Clube de Barcelos.

NHP - Como chegaste ao mundo do hóquei em patins?
Luís Querido Isto é um caso de gerações na família. Todos os homens da família foram jogadores de hóquei ( avô, Pai, tios ) e eu apenas continue esta paixão de forma natural. Com dois anos de idade já tinha sticks na mão.

NHP - Quais os clubes da tua formação?
Luís Querido Óquei de Barcelos , Liceo da Corunha e F.C Barcelona  

NHP - Extra patins, quem é o Luís Querido?
Luís Querido Sou um Pai de família dedicado, valorizo muito o tempo em família, acho que é a coisa mais importante que nós temos.
Gosto muito de uma ida ao cinema com a mulher. Adoro praia, o tempo a verão e uns bons momentos passado junto de amigos.

NHP - Representar este clube histórico que é o Óquei de Barcelos... É um peso acrescido em cada jogo que fazes?
Luís Querido Não. Pelo contrário.
É um enorme prazer ser jogador de uma instituição tão grande como o OCB.
Tenho a sorte de ser Barcelense de gema e poder fazer parte deste clube há muitos anos.

NHP - Transportar a braçadeira de Capitão é outro peso? 
Luís Querido Não. É sentir responsabilidade de tudo que engloba a equipa, sejam comportamentos ou reações positivas ou negativas, é perceber que represento sempre a equipa para o bem e para o mal, mas faço-o com todo o prazer e bastante naturalidade. É um orgulho ser capitão do OCB.

NHP - Jogar para as bancadas vazias é angustiante e triste... concordas?
Luís Querido É uma tremenda tristeza. A única coisa que desejo é que alterem as medidas rapidamente e possibilitem a presença de adeptos nos pavilhões, se bem sabendo e sendo coerente, só estamos nesta situação porque queremos. Temos sido irresponsáveis no geral e não estamos ajudar a que as coisas mudem ou melhorem com comportamentos totalmente irrefletidos.

NHP - O arranque do campeonato está a sorrir para o Óquei de Barcelos?
Luís Querido Penso que fizemos o arranque que nos tínhamos proposto ao início da pré época. Sabíamos que vinham jogos difíceis, mas tínhamos traçado como objetivo principal chegar ao 5º jogo sem qualquer derrota e isso foi conseguido. Mas o mais importante é entrar em ringue todos os jogos para vencer e que a atitude seja exatamente essa. Continuamos na luta.

NHP - Queres partilhar algum momento engraçado ou marcante na tua carreira no hóquei em patins?
Luís Querido Já tive muitos momentos marcantes na vida de atleta. Jogar pelo Barcelona é um marco. Vencer duas taças CERS seguidas é outro marco. Vencer o scudetto e a supertaça italiana é marcante. Mas ao fim de tudo o que mais ficam são as amizades e as boas pessoas que já fiz neste desporto e que levo para a vida.

NHP - O futuro passa por onde? Internacionalização?
Luís Querido O futuro neste momento passa pelo OCB e trabalho muito pelo bem estar deste clube.
O tema da seleção para mim é sempre algo doloroso. É um sonho ainda por cumprir e falo disso com alguma mágoa porque acho que já merecia essa oportunidade.

Foto: João Machado

NHP - O número na camisola? A razão de ser?
Luís Querido O número na camisola remete á temporada nos tigres de Almeirim, onde se podia jogar com qualquer número do 1 ao 99. Eu jogava com o 2 mas sempre tive o desejo de jogar com o 19. Sempre gostei deste número e quando tive a oportunidade de o poder utilizar, nunca mais o larguei.

NHP - Uma mensagem final para os amantes do hóquei em patins em geral e para os adeptos do O.C.B. em particular...
Luís Querido Aos adeptos quero apenas desejar muita paciência e força para este momento que estamos atravessar, que sejamos responsáveis e não abdiquemos de cumprir as normas estabelecidas. Rapidamente se voltará á normalidade e voltaremos a desfrutar juntos do nosso hóquei em patins!

Obrigado!
Vitor Pinto
Notícias Hóquei em Patins

Comentários